"O Terminal": Todos estão esperando, então o que você está esperando?

Quando o filme acaba e começa a rodar os créditos, fecho os olhos e penso sobre. Eu assisto muitos comerciais e filmes cheios de efeitos especiais. O que mais gosto são filmes que conseguem me emocionar quando fecho os olhos. Um que assisti recentemente é "O Terminal''. Foi lançado em 2004, mas ainda me emociona muito. Viktor Navorski, um homem preso no aeroporto, começa uma aventura no saguão. Entre risos e lágrimas, está sempre esperando por uma promessa. Talvez a vida esteja apenas esperando.

Viktor é uma pessoa comum de um pequeno país da Europa Oriental. Quando vai para Nova York e passa pela alfândega, seu país some por causa de um golpe político. Assim, seu passaporte perde a eficácia, e ele fica preso em um dilema. Ele não pode entrar em Nova York nem retornar ao seu país. Então, Viktor passa a morar no saguão do aeroporto.

Esta é uma história comovente. Viktor toma banho no banheiro e dorme em uma cadeira modificada por ele mesmo. Mas precisa encontrar uma maneira de forrar o estômago. Ele descobre que pode conseguir algum dinheiro dirigindo os carrinhos, e decide usar isso para ganhar uns trocados para que possa, pelo menos, comprar um hambúrguer para comer.

Mas Frank, que trabalha na alfândega, o vê como um problema. Ele torna as coisas difíceis para Viktor, esperando que ele possa sair, e suas chances de promoção não sejam afetadas. Neste momento, Viktor conhece Amelia, uma aeromoça, e eles se apaixonam aos poucos.

Quando o conflito civil no país de Viktor acaba, ele finalmente tem a chance de voltar. Mas ele tem que ir para Nova York realizar o último desejo do pai: encontrar o cantor de jazz favorito dele para pegar seu autógrafo. Amelia dá a Viktor um endosso de viagem de um dia, permitindo-lhe cumprir a promessa. Mas seu amor se perde. Amelia sai com a pessoa que estava esperando. Viktor finalmente cumpre a promessa com sucesso. Então chega o fim daquela jornada de nove meses no aeroporto e ele volta para seu país.

Acho que o que me emociona é que cada função não é apenas trivial, mas enriquece a função de Viktor. O inglês de Viktor é terrível no começo. Ele não consegue entender nada. Ele é intimidado por várias pessoas no aeroporto, mas sempre mantém uma atitude positiva e não desiste.

Enquanto espera que o conflito civil no país se acalme, ele faz muitos amigos. Ele conhece alguém de quem gosta e ajuda um passageiro que está desesperado por ajuda. Sua bondade também afeta a todos por lá. Podemos ver a bondade da natureza humana nele e a melhor maneira de nos relacionarmos.

Viktor parece ser um idiota, mas, na verdade, é muito honesto. Esperar no aeroporto também reflete seu amor por seu país. Ele pode entrar em Nova York quando tiver a chance, mas está disposto a desistir por seus amigos. Frank é um vilão frio. O primeiro confronto entre eles é quem quebra a regra primeiro. Mas, na segunda vez, quando Viktor está prestes a entrar à força em Nova York no final, Frank opta por não impedir mais sua permanência no aeroporto. Ele também é influenciado pela perseverança de Viktor. Em última análise, todos são influenciados por ele. As ligações entre as pessoas são mostradas vividamente. Ele proporciona ao público muitas emoções.

O diretor Steven Spielberg foi inspirado por um homem que teve que ficar em um aeroporto francês em 1988 porque seu documento de refugiado tinha sido roubado. Lá, morou por 18 anos até sair em 2006 por problemas de saúde.

Acho que, se não fosse Spielberg, o filme não teria sido tão maravilhoso. Ele enche o filme todo de histórias entre pessoas. A habilidade de Tom Hanks também é muito poderosa, e ele desempenha o papel de maneira deslumbrante.

"O Terminal" não é um blockbuster cheio de efeitos especiais, nem um filme de amor que o fará chorar miseravelmente. Mas é um trabalho comovente que o deixará emocionado. É um filme com nota alta que vale a pena ser assistido.