8M: Dia Internacional da Mulher - com recomendações para marcar a data maratonando, sim, obrigada!

Spoilers

Cá entre nós, à essa altura já ficou pra lá de batido, clichê e, convenhamos, quase cafoninha dizer que "nem todo herói usa capa"; quantos comerciais de dia dos pais, mães, etc., você que está lendo já não viu com isso?

Mas em se tratando de mulheres, esta que vos fala quase paga a língua; não é só porque é um clichê que deixa de ser verdade, né? Matutando sobre isso, e como cinéfila de carteirinha, pensei aqui com os meus botões quais seriam as recomendações de filmes e séries que melhor representam essa ideia: as heroínas sem capa, que na verdade estão por aí todos os dias- as mulheres.

Então sem mais delongas, seguindo a linha tipo "sexy sem ser vulgar", sabe? Só que "homenageando sem ser brega", seguem 8 recomendações de filmes/séries que contam as histórias delas: garotas, cientistas, escritoras, mães, artistas, brancas, negras… Mulheres. Feliz Dia (aproveitem um truque pra descobrir mais algumas ;)!

→ 1. "O Escândalo" (2019)

Charlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie são só alguns dos nomes que compõem esse elenco bafônico que literalmente uniu todo seu girl power enquanto atrizes e personagens para contar a história real das mulheres que processaram (e derrubaram) o magnata da mídia Roger Alies por assédio sexual.

Disponível: Amazon Prime Video

→ 2. “Estrelas Além Do Tempo” (2016)

Mary, Katherine e Dorothy são cientistas da NASA. Também são mulheres negras. Nos EUA de 1961, em plena Guerra Fria, e um período de extrema tensão e segregação racial, elas devem batalhar incansavelmente para provar seu valor tanto no trabalho, quanto no mundo real.

Disponível: Disney+

→ 3. “Rainha de Katwe" (2016)

Um pequeno tesouro biográfico muitíssimo subestimado da Disney (pasmem?) que conta uma história de determinação e coragem, com a pureza que só uma criança tem. Definição de “não sabendo que era impossível, foi lá e fez” (Jean Cocteau, aliás, tomem nota!).

Em “Rainha de Katwe”, Phiona Mutesi é uma menina de 10 anos forçada a largar os estudos para ajudar a mãe (Lupita Nyong'o), mas que tropeça no xadrez e acaba descobrindo um talento nato, genial. Fascinada, ela pratica e estuda sem parar na comunidade onde mora em Uganda até chegar nas Olimpíadas de Xadrez.. e, é claro, no Disney+.

→ 4. “Pose” (2018--)

Série já icônica da FX ambientada em 1987 que retrata a cultura gay e drag dos bailes de Nova York, em que acompanhamos as várias histórias de diferentes personagens que contemplam absolutamente tudo o que se possa imaginar em termos de história/ experiência de vida. Você vai rir, você vai chorar, quiçá rever seus conceitos, e se divertir muito no processo. No fim das contas, a moral da história é que ser mulher é força na peruca, do começo ao fim, minha filha.

Disponível: Star+

→ 5. “Manhãs de Setembro” (2021--)

Na série do Amazon Prime Video, a inconfundível gigante gentil Liniker dá vida à motogirl e performer Cassandra, artista trans que acaba de conquistar sua independência e sente-se cada vez mais realizada em sua vida e sua música. Porém, tudo vira de cabeça pra baixo quando uma antiga ex reaparece de repente, de mão dada com uma criança: o filho deles. Como proceder?

→ 6. “Lady Bird - A Hora de Voar” (2017)

Voltando à intrepidez da juventude, como não falar desta figura? Christine, ou Lady Bird, como ela mesma se auto-intitulou, ou rebatizou, é aquela garota excêntrica, sagaz, diferentona, estudante do último ano de um colégio religioso, e que se sente presa na sua cidade natal e na monotonia da vida em geral. Por isso, faz de tudo para tramar seu plano de fuga, enquanto passa à sua maneira pelos ~rituais~ adolescentes que nos tornam os adultos infelizes que somos hoje. Brincadeira. (Em parte?).

O filme foi escrito e dirigido por Greta Gerwig, que, no melhor estilo de sua protagonista teen desbocada, declarou ter escrito cartas totalmente “fangirl e super embaraçosas" para artistas como Justin Timberlake e Dave Matthews Band pedindo por gentileza para usar as músicas deles na trilha sonora, pois simplesmente descreviam a adolescência da diretora. Não é que funcionou?

→ 7. “Que Horas Ela Volta?” (2015)

Filmaço comovente e de abalar estruturas que começa com a pernambucana Val (Regina Casé) partindo pra São Paulo na intenção de dar uma vida melhor para sua filha. Ela se torna babá e, ao longo do tempo, como uma mãe para Fabinho, mas, quando sua própria filha, Jéssica, pede ajuda para ir a São Paulo anos depois, a recepção que aguarda a menina desmascara e desequilibra as claras barreiras sociais da casa.

Disponível: Netflix | GloboPlay | Telecine

→ 8. I May Destroy You” (2020--)

[alerta de gatilho: violência sexual, agressão]

Arabella é uma jovem londrina no auge de sua carreira: popular, viajada, tendo apenas escrito um livro de sucesso e com um contrato debaixo do braço para o próximo, e extremamente confiante. Até a noite em que ela volta de viagem, encontra uns amigos em um bar, e acorda no dia seguinte sem se lembrar de absolutamente nada. Lutando contra o constante desconforto e presa na obsessão de descobrir o que aconteceu, Arabella é obrigada a reconstruir a própria vida após vê-la se esvair por entre os dedos à medida que lida com descobertas pra lá de arrasadoras.

Disponível: HBO Max

Miniatura por Mikenzi Jones

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