Primeiramente, por aqui se comemora o mês do Orgulho LGBTQIA+, sim! E como meras recomendações de filmes seriam não só pouco para a ocasião, como também informação demais de uma vez só, vamos por partes, sim?
Ou melhor, vamos por sextas-feiras deste mês, a não ser que alguma fofoca meteórica atinja o universo cine-internáutico, talvez. De qualquer forma, comecemos pelos cumprimentos corretos:
Bem essa energia.
Agora vamos à nossa primeira tentativa de ~newsletter~, para anunciar a estreia na direção cinematográfica dessa figura inconfundível, incomparável e gigante (em todos os sentidos possíveis da palavra) quando o assunto é representatividade e talento: Billy Porter.
Na última quinta (02), o Prime Video liberou o trailer e as primeiras imagens oficiais de “Anything's Possible”, com estreia marcada na plataforma para 22 de julho.
O filme conta a história do romance de Kelsa (Eva Reign), uma garota trans, com um colega de classe (Abubakr Ali), e é uma ~história de amadurecimento.
Em entrevista à Variety, Billy Porter declarou, sobre o projeto: “É uma história de sonho, e anseio. Quase como um conto de fadas,” descreveu. “Sabemos disso. É um olhar para o que podemos ser. Como artistas, esse é o tipo de coisa que podemos fazer - olhar para o que e como podemos ser e deveríamos ser.”
E se tem duas coisas de que essa estrela entende são contos de fadas, e essa fé inabalável no potencial da gente. Está aí a performance inesquecível e quebradeira de tabus inimagináveis de Porter como a Fada Madrinha na última adaptação musical de “Cinderela” (2021), ao lado de Camila Cabello, que não me deixa mentir, por exemplo.
Porém quem já conhece a figura, sabe que ele não arrasa só na frente (e agora por trás, sem dúvida) das câmeras e nos palcos da Broadway.
Não, esse vozerão também tem muito poder ao representar sua comunidade e muita força na vulnerabilidade de falar de si mesmo.
Em 2021, em entrevista ao Hollywood Reporter, Porter revelou ser portador do vírus HIV desde 2007, e que desde então escondeu a batalha psicológica que viveu contra o diagnóstico.
Segundo ele, durante todos esses anos, apenas pessoas muito próximas souberam da situação, até que ele encontrou no personagem Pray Tell, de “Pose” a força e inspiração psicológicas para compartilhar seu status com o mundo.
Na série de sucesso da Fox, Pray Tell é o icônico mestre de cerimônias dos bailes estilo “Paris is Burning” (1990) dos anos 80 de Nova York, um personagem que também descobre ter contraído AIDS. Além disso, é um personagem maravilhoso e uma performance inigualável- está aí o Emmy de Melhor Ator arrebatado em 2019 pelo ator que (mais uma vez) não me deixa mentir.
Pois então nessa sexta, este foi o alerta de notícia e as vozes a serem ouvidas por aqui. Aceitamos sugestões/ comentários/ reclamações/ dissertações sobre na caixinha abaixo. Por ora, e em tempo…
Category is: happy Pride month, darlings!
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