Isabela Merced brilha como Dina em The Last of Us

Sou muito fã de The Last of Us.

Em seu mundo cruel, desesperador e destruído, especialmente após a morte de Joel, Ellie é consumida pela dor e pela vingança. Em meio às trevas, Dina se destaca como uma presença vital. Ela é como um raio de luz, quase a única fonte de conexão e apoio para Ellie em meio a um sofrimento avassalador. Para ser honesto, sem Dina, não consigo imaginar como Ellie enfrentaria tanta tristeza e raiva sozinha, ou como a história desta temporada não mergulharia completamente na melancolia.

Nesse mundo pós-Joel, Dina — e a interpretação que Isabela Merced faz dela — é tudo para mim. Isabela não decepciona e entrega algo novo ao papel, qualidades que eu não tinha captado completamente enquanto jogava. Sua versão de Dina parece mais vívida, mais cativante e indispensável para a história do que a que conheci no jogo.

E por quê? Acho que é porque Isabela apresenta um equilíbrio interessante — uma mistura perfeita de selvageria e doçura típica de uma garota comum. Em um momento, ela é afetuosa e acessível, te deixando à vontade; no outro, seu olhar e sua postura irradiam a força de uma sobrevivente do apocalipse. Essas características não se chocam, mas se misturam dentro dela, interagindo para tornar tanto a atriz quanto suas personagens complexas e envolventes.

Logo no primeiro episódio, Dina e Ellie entram em uma cabana escura e assustadora para se livrar dos infectados. Já vi muitas cenas semelhantes no jogo, mas a atuação de Isabela destaca as habilidades de sobrevivência e o estado de alerta de Dina. Ela não está apenas seguindo Ellie, mas também está sempre inspecionando os arredores. Notei seus passos cautelosos, seus ouvidos atentos a cada som — ela percebe o perigo antes de Ellie. Seus olhos, embora tensos, demonstram julgamento rápido e prontidão ao mesmo tempo, um estado de alerta aprimorado pelo fim do mundo. Este é seu lado selvagem: ágil, preciso, instintivo. Porém, por baixo dele, se esconde um cuidado e carinho por Ellie. Ela não é uma máquina, mas, sim, uma pessoa com emoções e laços. Naquele cenário perigoso, sua mistura de inteligência e calor humano a faz parecer real e confiável, adicionando detalhes e vividez à cena que vão além do que eu senti no jogo.

No terceiro episódio, elas partem para Seattle na jornada exaustiva por vingança de Ellie — um caminho que eu sabia que seria pesado. No jogo, deixar Jackson é opressivamente sombrio; na série, a atuação de Isabela deu um toque de luz ao início da jornada, o que parece crucial diante da dor da amiga. Quando Ellie fica presa em Jackson, o lado selvagem de Dina se destaca, quebrando as regras para ajudá-la a escapar. Na estrada, suas conversas não são apenas sobre a missão, elas brincam e compartilham momentos leves. Dina tem um sorriso amoroso e as duas desenvolvem uma proximidade física natural. Sua presença é como um refúgio temporário para Ellie, que está sobrecarregada pela vingança e pela tristeza. Este é seu lado doce: sua capacidade de oferecer afeto e conexão.

Essa capacidade de mesclar com fluidez traços aparentemente opostos se destaca em Isabela, e não é a primeira vez que ela demonstra isso. Embora seus papéis nem sempre se destaquem, eles sempre revelaram seu charme único.

Em Transformers: O Último Cavaleiro, ela interpreta uma garota briguenta que troca peças de robôs por dinheiro. Ao enfrentar robôs alienígenas e explosões, ela demonstra um instinto de sobrevivência e resistência. É perspicaz, desviando do perigo e encontrando maneiras de sobreviver ao caos — não uma figura frágil que espera passivamente por resgate. Ela mostra sua força selvagem em ação.

Em Sicário: Dia do Soldado, seu papel é mais complexo, como filha e aluna de um traficante. Na escola, ela não é um anjo — é durona e intimidadora, irradiando selvageria com sua agressividade. Mas no mundo adulto, ao enfrentar inimigos armados, ela passa a exibir certa vulnerabilidade, revelando seu lado infantil. Essa alternância é fascinante e demonstra sua habilidade para lidar com características contraditórias.

Em Alien: Romulus, ela interpreta uma garota que sobrevive a horrores e dores inimagináveis. Ao contrário dos personagens típicos do terror, que gritam, fogem e morrem, a atuação de Isabela rompe com os padrões. Ela dá personalidade à personagem, demonstrando cuidado e apego com os outros, um instinto de sobrevivência aguçado e medo real — mais uma manifestação de sua natureza cativante e desenfreada. Ela não demonstra apenas um pânico superficial, mas retrata uma pessoa completa que luta contra um medo fora do comum, provando sua habilidade em cenários extremos.

O que torna Isabela tão especial é sua capacidade de mesclar selvageria e doçura com tanta naturalidade e profundidade. Isso lhe permite adicionar riqueza a cada papel, independentemente do tamanho. Na Hollywood de hoje, muitos jovens atores se destacam em um estilo, mas poucos conseguem fundir essas qualidades com tanta perfeição e adaptá-las aos papéis como ela.

Estou muito animado com o futuro dela. Parece que esse é só o começo, Isabela promete entregar muito mais.


Volto em breve com mais reflexões sobre filmes!

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